Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 87
Filtrar
1.
Rev. urug. cardiol ; 37(1): e204, jun. 2022. tab
Artigo em Espanhol | LILACS, UY-BNMED, BNUY | ID: biblio-1415357

RESUMO

Introducción: la anemia y la ferropenia son frecuentes en candidatos a cirugía cardíaca y se asocian a peores resultados posoperatorios. Su manejo no está estandarizado. No existen datos locales sobre prevalencia y pronóstico. Objetivo: evaluar si la anemia no severa y la ferropenia se asocian en nuestro medio a peores resultados posoperatorios en cirugía cardíaca electiva. Método: estudio de cohorte prospectivo en dos centros. Se incluyeron pacientes mayores de 18 años sometidos a cirugía cardíaca electiva. Se conformaron tres grupos: 1) control, 2) ferropenia aislada y 3) anemia no severa. Se consignaron variables clínicas y paraclínicas preoperatorias, intraoperatorias y posoperatorias. Se realizaron análisis uni y multivariados para determinar significancia estadística (p < 0,05). Resultados: se incluyeron 167 pacientes, mediana y distancia IQ 68 años [60-74], 61,68% hombres. FEVI media 59% [45-60], EuroSCORE II 0,96 [0,76-1,35]. Se llevaron a cabo 96 revascularizaciones (57,49%), 39 sustituciones valvulares (23,35%) y 30 combinadas (17,96%), una trombectomía y un implante de tubo aórtico. La prevalencia de ferropenia aislada fue 15,57%, de anemia total 40,72% y de anemia y/o ferropenia 56,29%. El grupo control tuvo menos días de internación (p = 0,0018) y el grupo ferropenia necesitó más volúmenes de glóbulos rojos transfundidos (p = 0,045). En el análisis univariado los grupos 2 y 3 se asociaron a mayores eventos posoperatorios compuestos (OR 2,86, p = 0,03, y OR 2,11, p = 0,03, respectivamente). El grupo 3 se asoció a mayor probabilidad de infección posoperatoria (OR 8,63, 1,03-72,12, p = 0,049). En el análisis multivariado el hematocrito se asoció inversamente a insuficiencia renal (OR 0,61; IC 95% 0,38-0,99, p=0,04) y la edad en forma directa (OR 1,14; IC 95% 1,02-1,28, p=0,02). Conclusiones: la prevalencia de anemia no severa y ferropenia fue alta, se asoció a complicaciones en el posoperatorio y mayor estadía hospitalaria. Es necesario protocolizar su manejo.


Introduction: anemia and iron deficiency are frequent in candidates for cardiac surgery and are associated with poorer postoperative results. Its therapeutic approach is not standardized. There are no local data on prevalence and prognosis. Objective: to assess whether non-severe anemia and iron deficiency are associated with poorer postoperative results in elective cardiac surgery in our patients. Method: prospective cohort study in two centers. Patients > 18 years of age who underwent elective cardiac surgery were included. Three groups were formed: 1) control, 2) isolated iron deficiency and 3) non-severe anemia. Preoperative, intraoperative and postoperative clinical and paraclinical outcomes were recorded. Univariate and multivariate analyzes were performed to determine statistical significance (p < 0.05). Results: 167 patients were included, 68 years [60-74], 61.68% men. Mean LVEF 59% [45-60], EuroSCORE II 0.96 [0.76-1.35]. 96 revascularizations (57.49%), 39 valve replacements (23.35%) and 30 combined (17.96%), one thrombectomy and one aortic tube were carried out. The prevalence of isolated iron deficiency was 15.57%, total anemia 40.72% and anemia and/or iron deficiency 56.29%. The control group had fewer days of hospitalization (p = 0.0018) and the ferropenia group needed more red blood cells transfusions (p = 0.045). In the univariate analysis, groups 2 and 3 were associated with higher compound postoperative events (OR 2.86, p = 0.03, and OR 2.11, p = 0.03, respectively). Group 3 was associated with a higher probability of postoperative infection (OR 8.63, 1.03-72.12, p = 0.049). In the multivariate analysis, the hematocrit values ​​were associated with renal failure (OR 1.14, 95% CI 1.02-1.28, p = 0.02). Conclusions: the prevalence of non-severe anemia and iron deficiency was high, it was associated with greater complications in the postoperative period and a longer hospital stay. It is necessary to protocolize its therapeutic approach.


Introdução: a anemia e a deficiência de ferro são frequentes em candidatos à cirurgia cardíaca e estão associadas a maus resultados pós-operatórios. Sua abordagem terapêutica não é padronizada. Não existem dados locais sobre prevalência e prognóstico. Objetivo: avaliar se a anemia não grave e a deficiência de ferro estão associadas a maus resultados pós-operatórios em cirurgia cardíaca eletiva em nossos pacientes. Método: estudo de coorte prospectivo em dois centros. Pacientes > 18 anos de idade submetidos à cirurgia cardíaca eletiva foram incluídos. Foram formados três grupos: 1) controle, 2) deficiência de ferro isolada e 3) anemia não grave. Variáveis clínicas e paraclínicas pré-operatórias, intraoperatórias e pós-operatórias foram registradas. Análises univariadas e multivariadas foram realizadas para determinar a significância estatística (p < 0,05). Resultados: 167 pacientes foram incluídos, 68 anos [60-74], 61,68% homens. LVEF média 59% [45-60], EuroSCORE II 0,96 [0,76-1,35]. Foram realizadas 96 revascularizações (57,49%), 39 trocas valvares (23,35%), 30 combinadas (17,96%), uma trombectomia e um tubo aórtico. A prevalência de deficiência de ferro isolada foi de 15,57%, anemia total 40,72% e anemia e/ou deficiência de ferro 56,29%. O grupo controle teve menos dias de internação (p = 0,0018) e o grupo de deficiência de ferro necessitou de mais transfusão de volumes de hemácias (p = 0,045). Na análise univariada, os grupos 2 e 3 foram associados a eventos pós-operatórios compostos mais elevados (OR 2,86, p = 0,03 e OR 2,11, p = 0,03, respectivamente). O grupo 3 foi associado a uma maior probabilidade de infecção pós-operatória (OR 8,63, 1,03-72,12, p = 0,049). Na análise multivariada, o hematócrito foi associado à insuficiência renal (OR 1,14, IC 95% 1,02-1,28, p = 0,02). Conclusões: a prevalência de anemia não grave e deficiência de ferro foi elevada, associada a complicações pós-operatórias e maior tempo de internação. É necessário protocolar sua abordagem terapêutica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Complicações Pós-Operatórias/etiologia , Anemia Ferropriva/complicações , Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos/efeitos adversos , Anemia/complicações , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Uruguai/epidemiologia , Prevalência , Estudos Prospectivos , Resultado do Tratamento , Anemia Ferropriva/epidemiologia , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Anemia/epidemiologia
2.
Rev. Assoc. Méd. Rio Gd. do Sul ; 66(1): 01022105, 20220101.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1424973

RESUMO

Introdução: A desnutrição proteico-calórica encontrada em doentes renais crônicos (DRC) em tratamento hemodialítico, por vezes, culmina em anemias, devido à existência de fatores predisponentes comuns: nutrição deficiente, sessões de hemodiálise, medicações de uso contínuo. Nesta conjuntura, objetivou-se avaliar o estado nutricional e identificar a presença de anemia ferropriva nessa população. Métodos: Estudo de delineamento transversal realizado na Clínica de Doenças Renais, na cidade de Tubarão/SC. Totalizando 60 pacientes, a coleta foi feita por meio da análise de prontuários dos pacientes com doença renal crônica sob tratamento hemodialítico. Foram coletados dados laboratoriais para o diagnóstico de anemia ferropriva e avaliação de perfil nutricional através da aplicação do questionário SGA-Subjective Global Assessment. Resultados/Discussão: A média de idade foi de 59,47 ± 13,22, sendo 68,3% do sexo masculino e 31,7% do sexo feminino. A prevalência de anemia foi de 52,5%, sendo que, por deficiência de ferro, foi de 52,8%. Segundo o ASG modificado, a grande maioria dos pacientes (97,6%) se encontra em estado de desnutrição leve e, de acordo com o índice de massa corporal (IMC), 100% eram eutróficos. Conclusão: Observou-se que a maioria dos pacientes em tratamento encontra-se com desnutrição ou risco nutricional, sendo a reposição de ferro imperiosa, a fim de evitar complicações e agravo do quadro de anemia e debilidade nutricional. O acompanhamento do estado nutricional dos DRC sob tratamento é de extrema importância para reverter o quadro de desnutrição e amenizar os sintomas recorrentes dessa associação anemia e déficit nutricional.


Introduction: Protein-calorie malnutrition seen in patients with chronic kidney disease (CKD) undergoing hemodialysis sometimes results in anemias due to the existence of common predisposing factors: deficient nutrition, hemodialysis sessions, long-term medications. In this scenario, we aimed to evaluate nutritional status and to identify the presence of iron-deficiency anemia in this population. Methods: This is a cross-sectional study performed at Clínica de Doenças Renais in the city of Tubarão ­ Santa Catarina. Including a total of 60 participants, data were collected from the medical records of patients with chronic kidney disease undergoing hemodialysis. Laboratory data were used for diagnosing iron-deficiency anemia and the Subjective Global Assessment (SGA) questionnaire was used for analyzing nutritional profiles. Results/Discussion: The mean age was 59.47 ± 13.22, and 68.3% of the participants were male while 31.7% were female. The prevalence of anemia was 52.5%, of which 52.8% of the cases were due to iron deficiency. According to the modified SGA, most patients (97.6%) were in a state of mild malnutrition, and according to their body mass index (BMI), 100% were in the normal weight range. Conclusion: Most patients undergoing hemodialysis were in a state of malnutrition or nutritional risk, and iron replacement is essential to avoid complications and worsening of a clinical picture of anemia and nutritional deficiency. The follow-up of the nutritional status of patients with CKD undergoing treatment is extremely important to overturn the malnutrition state and alleviate the recurrent symptoms of this association of anemia and nutritional deficit.


Assuntos
Anemia Ferropriva , Insuficiência Renal Crônica
3.
Rev. Assoc. Méd. Rio Gd. do Sul ; 66(1): 01022105, 20220101.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1424976

RESUMO

Introdução: A anemia por deficiência de ferro é observada em pacientes renais crônicos, conforme a perda da função renal. A suplementação de ferro é uma recomendação importante nesses pacientes. No entanto, uma sobrecarga desse mineral pode contribuir para o estresse oxidativo, o qual está diretamente relacionado à diminuição da função renal. Condição que predispõe ao risco cardiovascular devido à catálise na produção de radicais livres e oxidação de lipídios e catecolaminas. Métodos: Estudo de delineamento transversal realizado na Clínica de Doenças Renais, na cidade de Tubarão/SC. Totalizando 137 pacientes, coleta realizada por meio da análise de prontuários dos pacientes com doença renal crônica sob tratamento hemodialítico e estratificação de risco cardiovascular por meio do Escore de Framingham. Resultados: A prevalência de anemia foi de 56,6%, não havendo associação da mesma com risco cardiovascular (p=0,791). A ferritina apresentou-se diminuída em apenas 12,4%, e o ferro sérico com valores normais em sua maioria (70,8%). O risco cardiovascular elevado foi constatado em 51,1% dos pacientes e foi associado significativamente ao gênero, à idade, a diabete mellitus e à hipertensão arterial sistêmica. Conclusão: O tipo de anemia observado na maioria dos pacientes com Doença Renal Crônica sob tratamento hemodialítico foi a anemia da doença crônica, pois os valores de ferritina normais e/ou elevados foram responsáveis por 87,4% dos pacientes anêmicos. A maioria dos pacientes apresentou risco cardiovascular elevado (51,1%), e estavam associados às variáveis individuais de idade e gênero e às comorbidades hipertensão e diabetes, apesar de apresentarem os valores séricos lipídicos normais.


Introduction: Iron-deficiency anemia is observed in patients with chronic kidney disease as kidney function decreases. Iron supplementation is an important recommendation for these patients. However, an overload of this mineral can contribute to oxidative stress, which is directly related to decreases in kidney function. This condition predisposes patients to cardiovascular risk due to catalysis in free radical production and the oxidation of lipids and catecholamines. Methods: This is a cross-sectional study performed at Clínica de Doenças Renais in the city of Tubarão ­ Santa Catarina. A total of 137 patients participated in the study; data were collected by analyzing the medical records of patients with chronic kidney disease who underwent hemodialysis and cardiovascular risk stratification with the Framingham Risk Score. Results: The prevalence of anemia was 56.6% and no association was seen with cardiovascular risk (p=0.791). Ferritin levels were decreased in only 12.4% of the cases, and serum iron levels were normal in most patients (70.8%). High cardiovascular risk was observed in 51.1% of the patients, being significantly associated with gender, age, diabetes mellitus, and systemic arterial hypertension. Conclusion: The main type of anemia observed in patients with chronic kidney disease undergoing dialysis was anemia of chronic disease, since normal and/or increased ferritin levels were responsible for 87.4% of the anemic patients. Most patients presented high cardiovascular risk (51.1%), which was associated with individual variables of gender and age and with comorbidities such as hypertension and diabetes, despite presenting normal serum lipid levels.


Assuntos
Insuficiência Renal Crônica
4.
Rev. Nutr. (Online) ; 35: e210219, 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1406921

RESUMO

ABSTRACT Objective To investigate the relationship between calcidiol (25(OH)D3) concentrations and iron parameters in patients with chronic kidney disease. Methods This is a cross-sectional, descriptive, and quantitative study. The sample consisted of 86 adult patients of both sexes undergoing dialysis. 25(OH)D3 concentrations were determined by chemiluminescence; food consumption was assessed using 24-hour recalls, and the serum levels of hemoglobin, iron, ferritin, and transferrin saturation were assessed. Data analysis was performed using the program Stata, with a significance level of p<0.05. Results The results pointed to 25(OH)D3 concentrations compatible with sufficiency, iron levels consistent with normality, and ferritin and transferrin saturation above the reference values. The consumption of carbohydrates and lipids was higher in females. There was no relationship between the adequacy of 25(OH)D3 and the presence of anemia and iron parameters. Conclusion Considering that the mean serum levels of iron and 25(OH)D3 were adequate, it is suggested that resistance to erythropoietin and the inflammatory process may have contributed to the percentage of anemic individuals found in the study.


RESUMO Objetivo Investigar a relação entre as concentrações de calcidiol (25(OH)D3) e os parâmetros de ferro em pacientes com doença renal crônica. Métodos É um estudo transversal, descritivo e quantitativo. A amostra foi composta por 86 pacientes, adultos, de ambos os sexos, em terapia dialítica. As concentrações de 25(OH)D3 foram determinadas pelo método de quimioluminescência; o consumo alimentar foi avaliado pela aplicação de Recordatórios de 24 horas e foram avaliados os níveis séricos de hemoglobina, ferro, ferritina e saturação de transferrina. A análise dos dados foi realizada no programa Stata, com nível de significância p<0.05. Resultados Os resultados apontaram para concentrações de 25(OH)D3 compatíveis com suficiência, níveis de ferro compatíveis com a normalidade e ferritina e saturação de transferrina superiores à referência. O consumo de carboidratos e lipídios foi superior no sexo feminino. Não foi verificada relação entre a adequação de 25(OH)D3 e a presença de anemia e parâmetros de ferro. Conclusão Tendo em vista que os níveis médios séricos de ferro e 25(OH)D3 estavam adequados, sugere-se que a resistência à eritropoietina e o processo inflamatório podem ter contribuído para o percentual de anêmicos constatado no estudo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Vitamina D/sangue , Calcifediol/sangue , Insuficiência Renal Crônica/fisiopatologia , Ferro , Hemoglobinas , Transferrina , Carboidratos , Estudos Transversais , Eritropoetina , Ferritinas , Análise de Dados , Anemia , Lipídeos
5.
Prensa méd. argent ; 107(2): 61-65, 20210000. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BINACIS | ID: biblio-1361274

RESUMO

Fundamento: los estudios sugieren la presencia de deficiencia de hierro en niños obesos, lo que conduciría a una mayor incidencia de anemia en este grupo. Objetivo: evaluar la prevalencia de anemia entre niños con sobrepeso y obesidad de dos niveles socioeconómicos y dos regiones diferentes en Brasil. Métodos: se obtuvieron datos de hemoglobina y antropometría de 598 niños y adolescentes con sobrepeso y obesidad de dos servicios especializados en la atención de estos niños. Resultados: la prevalencia global de anemia fue del 5,8% y el nivel medio de hemoglobina fue de 13,2 mg / dL, sin diferencia estadística para los dos indicadores según sobrepeso u obesidad y grupo de edad. Sin embargo, la hemoglobina media fue mayor entre los varones y, en el servicio con atención prestada a una población de menor nivel socioeconómico, la prevalencia de anemia fue mayor. Conclusión: la prevalencia de anemia encontrada en niños y adolescentes con sobrepeso y obesidad fue bastante baja, siendo mayor en la población más pobre. Para los niños y adolescentes con sobrepeso, la anemia parece estar más relacionada con el nivel socioeconómico que con la presencia de exceso de peso.


Background: studies suggest the presence of iron deficiency among obese children, which would lead to a higher incidence of anemia in this group. Aim: to assess the prevalence of anemia among overweight and obese children from two socioeconomic levels and two different regions in Brazil. Methods: hemoglobin and anthropometric data on 598 overweight and obese children and adolescents were obtained from two services specialized in the care of these children. Results: the overall prevalence of anemia was 5.8% and mean hemoglobin level was 13.2 mg/dL, with no statistical difference for the two indicators according to overweight or obesity and age group. However, the mean hemoglobin was higher among boys and, in the service with care provided to a population of lower socioeconomic status, the prevalence of anemia was higher. Conclusion: the prevalence of anemia found among overweight and obese children and adolescents was quite low, being higher in the poorest population. For overweight children and adolescents, anemia seems to be more related to socioeconomic status than to the presence of excess weight.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Fatores Socioeconômicos , Áreas de Pobreza , Prevalência , Sobrepeso/patologia , Obesidade Pediátrica/patologia , Anemia/patologia
6.
Arq. gastroenterol ; 58(1): 48-54, Jan.-Mar. 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1248980

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: The treatment of patients with inflammatory bowel disease (IBD) consists of the induction and maintenance remission of the disease. Iron status indicators would be useful for the diagnosis of iron deficiency anemia, whereas the inflammation indicators would be for the diagnosis of chronic disease anemia. OBJECTIVE: To assess body iron status indicators and inflammation indicators during the treatment of IBD, consisted of conventional or infliximab therapy in children and adolescents. METHODS: A case-control study of a sample of 116 individuals, of which 81 patients with IBD, 18 of them receiving conventional therapy, 20 infliximab therapy, and 43 who were in remission of the disease, and 35 healthy (control group) children and adolescents. Iron status and inflammation indicators were investigated at baseline, and 2 and 6 months of both therapies - conventional and infliximab. RESULTS: The mean age was 12.1±4.3 years. At baseline, both groups - conventional therapy and infliximab - presented significant differences in most markers studied compared to the control group. After 2 months of conventional therapy, hemoglobin and serum iron levels were lower than those of the control group; and red cells distribution width (RDW), total iron-binding capacity, transferrin receptor/ferritin ratio, and interleukin-6 were higher than the control group. After 2 months of infliximab treatment, hemoglobin and serum iron levels were lower than those of the control group; and RDW, soluble transferrin receptor, soluble transferrin receptor/ferritin ratio, and interleukin-6 were higher than the control group. After 6 months of conventional therapy, hemoglobin and serum iron levels were lower than those of the control group, and RDW and interleukin-6 were higher than those of the control group. After 6 months of infliximab treatment, the hemoglobin and serum iron levels were lower than the control group, and RDW, soluble transferrin receptor, soluble transferrin receptor/ferritin ratio, erythrocyte sedimentation rate, and platelets were higher than the control group. Regarding patients under treatment for at least one year (remission group), all markers studied, except transferrin, were similar to the control group. CONCLUSION: In conclusion, there were some contradictions among the different body iron status indicators and inflammation indicators at two and 6 months of treatment with conventional and infliximab therapy, however after one year of treatment, as shown by the remission group, all indicators studied, except transferrin, were similar to healthy children and adolescents.


RESUMO CONTEXTO: O tratamento de pacientes com doença inflamatória intestinal (DII) consiste na indução e manutenção da remissão da doença. Os indicadores do estado corporal do ferro seriam úteis para o diagnóstico da anemia por deficiência de ferro, enquanto os indicadores de inflamação para o diagnóstico da anemia da doença crônica. OBJETIVO: Avaliar os indicadores do estado corporal do ferro e os indicadores de inflamação durante o tratamento da doença inflamatória intestinal, com terapia convencional ou infliximabe em crianças e adolescentes. MÉTODOS: Estudo de caso-controle de uma amostra de 116 indivíduos, sendo 81 pacientes com DII, dos quais 18 com terapia convencional, 20 infliximabe e 43 em remissão da doença, e 35 crianças e adolescentes saudáveis (grupo controle). Os indicadores do estado do ferro e os indicadores de inflamação foram avaliados no início, 2 e 6 meses de dois tipos de tratamento - terapia convencional e terapia com infliximabe. RESULTADOS: A média de idade foi de 12,1±4,3 anos. No início do tratamento, ambos os grupos - terapia convencional e infliximabe - apresentaram diferenças significantes com relação à maioria dos marcadores estudados comparados ao grupo controle. Após 2 meses de terapia convencional, os níveis de hemoglobina e ferro sérico foram inferiores em comparação ao grupo controle; e amplitude de distribuição dos eritrócitos (RDW), capacidade total de ligação do ferro, razão entre o receptor de transferrina solúvel e ferritina e interleucina-6 foram superiores aos do grupo controle. Após 2 meses de tratamento com infliximabe os níveis de hemoglobina e ferro sérico foram inferiores em comparação ao grupo controle, e RDW, receptor de transferrina solúvel e interleucina-6 foram superiores aos do grupo controle. Após 6 meses de terapia convencional, os níveis de hemoglobina e ferro sérico foram inferiores aos do grupo controle, e RDW e interleucina-6 superiores aos do grupo controle. Após 6 meses de tratamento com infliximabe, os níveis de hemoglobina e ferro sérico foram inferiores comparados ao grupo controle, e RDW, receptor de transferrina solúvel, razão receptor de transferrina solúvel e ferritina, taxa de sedimentação de eritrócitos e plaquetas foram superiores ao do grupo controle. Quanto aos pacientes que estavam em tratamento há mais de um ano (grupo remissão), todos os marcadores, exceto a transferrina, foram similares ao grupo controle. CONCLUSÃO: Houve contradições entre os diferentes indicadores do estado corporal do ferro e dos indicadores de inflamação aos 2 e 6 meses de tratamento com terapia convencional e infliximabe, no entanto após um ano de tratamento, conforme observado pelo grupo em remissão, todos os indicadores estudados, exceto a transferrina, foram semelhantes aos das crianças e adolescentes saudáveis.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Doenças Inflamatórias Intestinais/tratamento farmacológico , Anemia Ferropriva/diagnóstico , Anemia Ferropriva/tratamento farmacológico , Estudos de Casos e Controles , Ferritinas , Inflamação , Ferro
7.
J. vasc. bras ; 20: e2020167, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1250234

RESUMO

Resumo Contexto A úlcera varicosa (UV) é o estágio mais avançado da doença venosa crônica (DVC) dos membros inferiores (MMII), frequentemente associada a episódios de hemorragia que podem provocar anemia crônica (AC) e retardar a sua cicatrização. Não há, na literatura, trabalhos que avaliem a prevalência da AC nos portadores de UV dos MMII, e poucos trabalhos analisam o uso da pentoxifilina no tratamento das UV dos MMII. Objetivos Avaliar a prevalência da AC nos pacientes portadores de UV de MMII e a resposta terapêutica ao sulfato ferroso (SF) e a associação da pentoxifilina com SF no tratamento adjuvante das UV dos MMII. Métodos Foram avaliados 67 pacientes portadores de UV de MMII atendidos no ambulatório de Cirurgia Vascular do Hospital das Clínicas, Recife, PE. Após as avaliações clínica e laboratorial iniciais, os pacientes diagnosticados com AC foram randomizados em dois grupos: o grupo controle, que recebeu SF (900 mg/dia via oral), e o grupo de estudo, tratado com SF (900 mg/dia via oral) e pentoxifilina (1.200 mg/dia). Todos foram reavaliados após 90 dias. Resultados Entre os pacientes avaliados, 27 (40%) apresentavam AC. Após o tratamento, foram observados aumento dos níveis de hemoglobina e de hematócrito e melhora das taxas da cinética do ferro, assim como a diminuição da profundidade e da área das UV em ambos os grupos, sem diferença estatística. Conclusões Foi encontrada alta prevalência de anemia na população estudada. A associação do SF com a pentoxifilina não se mostrou mais eficaz do que o emprego isolado do SF no tratamento adjuvante da UV dos MMII.


Abstract Background Venous ulcers (VU) are the most advanced stage of chronic venous disease (CVD) of the lower limbs. They are frequently associated with episodes of hemorrhage that can provoke chronic anemia (CA), delaying healing. There are no studies in the literature analyzing the prevalence of CA among patients with VU of the lower limbs and few studies have analyzed use of pentoxifylline to treat VU of the lower limbs. Objectives To evaluate the prevalence of CA in patients with lower limb VU and responses to treatment with ferrous sulfate (SF) compared with a combination of SF plus pentoxifylline as adjuvant treatment for VU of the lower limbs. Methods A total of 67 patients with lower limb VU were recruited from a Lymphedema and Angiodysplasia Clinic at the Hospital das Clínicas, Recife, PE, Brazil. After initial clinical and laboratory assessments, patients diagnosed with CA were randomized into one of two groups: a control group, given SF (900 mg/day oral route), or a study group, treated with SF (900 mg/day oral route) and pentoxifylline (1,200 mg/day). All were reassessed after 90 days. Results Twenty-seven patients (40%) had CA. After treatment, increases were observed in hemoglobin and hematocrit levels, iron kinetics had improved, and both depth and area of VU had reduced in both groups, without statistically significant differences. Conclusions A high prevalence of anemia was detected in the study population. The combination of SF and pentoxifylline was not more effective than SF alone for adjuvant treatment of VU of the lower limbs.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Pentoxifilina/uso terapêutico , Úlcera Varicosa/complicações , Sulfato Ferroso , Anemia Ferropriva/complicações , Prevalência , Estudos Prospectivos , Anemia Ferropriva/tratamento farmacológico , Anemia Ferropriva/epidemiologia , Extremidade Inferior
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(9): e00122520, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1339552

RESUMO

Objetivou-se avaliar a evolução da prevalência de anemia em crianças quilombolas de Alagoas, Brasil. Trata-se de uma análise descritiva comparando resultados de dois inquéritos domiciliares (2008; n = 950 e 2018; n = 426), envolvendo amostra das crianças de 6 a 59 meses. A anemia foi diagnosticada com hemoglobina < 110g/L (HemoCue). As prevalências entre os dois inquéritos foram descritas percentualmente e pela razão de prevalência (RP) e intervalo de 95% de confiança (IC95%), calculados por regressão de Poisson. As prevalências de anemia em 2008 e 2018 foram, respectivamente, 53% (IC95%: 49,8-56,1) e 38% (IC95%: 33,4-42,6), configurando um declínio de 28,3% (RP = 0,72; IC95%: 0,63-0,82). Crianças de 6 a 24 meses foram mais acometidas do que aquelas de 25 a 59 meses, tanto em 2008 (72% vs. 44%) como em 2018 (54,8% vs. 28,3%). Houve redução de prevalência em ambas as faixas etárias (23,9% e 35,7%, respectivamente). Essa redução mais pronunciada nas crianças mais velhas fez que as mais jovens passassem a ter quase o dobro da prevalência vista nas de maior idade (RP = 1,94; IC95%: 1,53-2,46). Conclui-se que houve declínio expressivo da prevalência de anemia durante o período avaliado, persistindo, porém, como relevante problema de saúde pública, sobretudo entre as crianças de 6 a 24 meses. As crianças avaliadas sobrevivem em grande vulnerabilidade social, evidenciando-se que, para promover a saúde dessa população, não são suficientes ações no âmbito da saúde pública. Gestores e profissionais de saúde devem estar atentos aos dados aqui apresentados, visando à implementação de medidas para enfrentamento das iniquidades sociais e de saúde que contribuem para maior vulnerabilidade desse grupo étnico-racial.


The study aimed to assess trends in the prevalence of anemia in children from quilombos (maroon communities) in Alagoas State, Brazil. This was a descriptive study comparing the results of two household surveys (2008; n = 950 and 2018; n = 426), involving a sample of children from 6 to 59 months of age. Anemia was diagnosed as hemoglobin < 110g/L (HemoCue). Prevalence rates between the two surveys were described by percentage and by prevalence ratio (PR) and 95% confidence interval (95%CI), calculated by Poisson regression. Prevalence rates for anemia in 2008 and 2018 were 53% (95%CI: 49.8-56.1) and 38% (95%CI: 33.4-42.6), respectively, or a decrease of 28.3% (RP = 0.72; 95%CI: 0.63-0.82). Children 6 to 24 months of age had higher anemia rates than those 25 to 59 months of age, both in 2008 (72% vs. 44%) and in 2018 (54.8% vs. 28.3%). There was a reduction in prevalence in both age brackets (23.9% and 35.7%, respectively). This sharper decline in older children meant that younger children had nearly double the prevalence rate compared to older children (PR = 1.94; 95%CI: 1.53-2.46). In conclusion, there was a major decline in prevalence of anemia during the period studied, but anemia persisted as a relevant public health problem, especially in children 6 to 24 months of age. The children in the sample are exposed to harsh social vulnerabilities, evidencing that health promotion for this population requires more than actions in the public health sphere itself. Healthcare workers and administrators should be alert to the data presented here, aimed at implementation of measures to confront the social and health iniquities that contribute to greater vulnerability in this ethnic-racial group.


El objetivo fue evaluar la evolución de la prevalencia de anemia en niños quilombolas de Alagoas, Brasil. Se trata de un análisis descriptivo, comparando resultados de dos encuestas domiciliarias (2008; n = 950 y 2018; n = 426), implicando en la muestra a niños de 6 a 59 meses. La anemia se diagnosticó con hemoglobina < 110g/L (HemoCue). Las prevalencias entre los dos cuestionarios fueron descritas porcentualmente y por la razón de prevalencia (RP) e intervalo de 95% de confianza (IC95%), calculados por regresión de Poisson. Las prevalencias de anemia en 2008 y 2018 fueron, respectivamente, 53% (IC95%: 49,8-56,1) y 38% (IC95%: 33,4-42,6), configurando un declive de un 28,3% (RP = 0,72; IC95%: 0,63-0,82). Los niños de 6 a 24 meses estuvieron más afectados que aquellos de 25 a 59 meses, tanto en 2008 (72% vs. 44%), como en 2018 (54,8% vs. 28,3%). Hubo una reducción de prevalencia en ambas franjas etarias (23,9% y 35,7%, respectivamente). Esta reducción más pronunciada en niños mayores provocó que los más jóvenes pasasen a tener casi el doble de la prevalencia, vista en aquellos de mayor edad (RP = 1,94; IC95%: 1,53-2,46). Se concluye que hubo un declive expresivo de la prevalencia de anemia durante el período evaluado, persistiendo, no obstante, como un relevante problema de salud pública, sobre todo entre los niños de 6 a 24 meses. Los niños evaluados sobreviven bajo una gran vulnerabilidad social, evidenciándose que para la promoción de la salud de esa población no son suficientes acciones en el ámbito de la salud pública. Gestores y profesionales de salud deben estar atentos a los datos aquí presentados, con el fin de implementar medidas para enfrentar las inequidades sociales y de salud que contribuyen a una mayor vulnerabilidad de ese grupo étnico-racial.


Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Anemia/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Hemoglobinas , Prevalência , Estudos Transversais
9.
Arq. gastroenterol ; 57(3): 272-277, July-Sept. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1131673

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Data regarding the prevalence of anemia in inflammatory bowel disease (IBD) patients are scarce in Brazil. Anemia and iron deficiency anemia have been known to cause significant functional impairment, lower quality of life, and higher morbidity and mortality and may be correlated with an impact on the cost of treatment. OBJECTIVE: The aim of this study was to estimate the prevalence and risk factors for anemia and iron deficiency anemia in patients with IBD in a tertiary IBD unit in Southeast Brazil. METHODS: We conducted an Institutional Review Board-approved retrospective analysis of an adult IBD cohort (IBD Unit, Ribeirão Preto Medical School, University of São Paulo, Brazil) consisting of 579 patients between January 2014 and July 2018. Clinicoepidemiological data, hemoglobin measurements and serum ferritin were extracted from electronic medical records. Anemia prevalence was calculated among ulcerative colitis (UC) and Crohn's disease (CD) phenotypes. Risk factors for anemia were also calculated. RESULTS: A total of 529 (91%) patients had complete blood counts available in their medical records. Only 35.5% of IBD patients were fully screened for anemia. The prevalence of anemia in IBD patients was 24.6% (29.1% in CD and 19.1% in UC, P=0.008). The anemia was moderate to severe in 16.9% (19.8% in CD and 11.4% in UC, P=0.34). The prevalence of iron deficiency was 52.3% (53.6% in CD and 51.2% in UC, P=0.95). Anemia of chronic disease was present in 14.1% of IBD patients. A total of 53.8% of patients with anemia were in clinical remission. CD was associated with an increased prevalence of anemia (P=0.008; OR=1.76; CI 95% =1.16-2.66) compared to UC. The penetrant disease phenotype in CD was associated with a lower risk of anemia (P<0.0001; OR=0.25; CI 95% =0.14-0.43). Active disease compared to the disease in clinical remission was associated with an increased risk of anemia (P=0.0003; OR=2.61; CI 95% =1.56-4.36) in CD. The presence of anemia was less frequent in patients with CD who underwent surgical bowel resection compared to those who did not undergo surgery (P<0.0001; OR=0.24; CI 95% =0.14-0.40). No differences in anemia prevalence were observed regarding CD localization, age at diagnosis, UC extension or biological therapy (P>0.05). CONCLUSION: Despite the low levels of full screening, anemia and iron deficiency anemia were common manifestations of IBD. CD was associated with an increased risk of anemia, especially with active disease. In addition, patients with CD who underwent surgical bowel resection and penetrant disease phenotype in CD were associated with lower risk of anemia.


RESUMO CONTEXTO: Dados referentes à prevalência de anemia em pacientes com doença inflamatória intestinal (DII) são escassos no Brasil. Sabe-se que anemia e a anemia ferropriva causam comprometimento funcional significativo, menor qualidade de vida e maior morbimortalidade e podem estar correlacionadas com um impacto no custo do tratamento. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência e os fatores de risco de anemia e de anemia ferropriva em pacientes com DII em um centro de referência de DII no Sudeste do Brasil. MÉTODOS: Realizamos uma análise retrospectiva dos pacientes com DII adultos, aprovada pelo Comitê de Ética Institucional do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Brasil, constituída por 579 pacientes no período de janeiro de 2014 a julho de 2018. Dados clínico-epidemiológicos, níveis de hemoglobina e de ferritina sérica foram obtidos dos prontuários eletrônicos. A prevalência de anemia foi calculada entre os fenótipos de retocolite ulcerativa (RCU) e doença de Crohn (DC). Fatores de risco para anemia também foram calculados. RESULTADOS: Um total de 529 (91%) pacientes tinha disponível o exame de hemograma completo em seus prontuários médicos. Apenas 35,5% dos pacientes com DII tinha o rastreamento completo para anemia. A prevalência de anemia nos pacientes com DII foi de 24,6% (29,1% na DC e 19,1% na RCU, P=0,008). A anemia foi moderada a grave em 16,9% (19,8% na DC e 11,4% na RCU, P=0,34). A prevalência de deficiência de ferro foi de 52,3% (53,6% na DC e 51,2% na RCU, P=0,95). Anemia de doença crônica estava presente em 14,1% dos pacientes com DII. Um total de 53,8% dos pacientes com anemia estavam em remissão clínica. A DC esteve associada a um aumento da prevalência de anemia (P=0,008; OR=1,76; IC 95% =1,16-2,66) em comparação à RCU. O fenótipo da doença penetrante na DC foi associado a um menor risco de anemia (P<0,0001; OR=0,25; IC 95% =0,14-0,43). A doença ativa comparada à doença em remissão clínica foi associada a um risco aumentado de anemia (P=0,0003; OR=2,61; IC 95% =1,56-4,36) na DC. A presença de anemia foi menos frequente nos pacientes com DC submetidos à ressecção intestinal em comparação aos que não foram submetidos à cirurgia (P<0,0001; OR=0,24; IC 95% =0,14-0,40). Não foram observadas diferenças na prevalência de anemia em relação à localização da DC, idade ao diagnóstico, extensão da RCU ou terapia biológica (P>0,05). CONCLUSÃO: Apesar do baixo rastreamento completo, tanto a anemia como a anemia ferropriva foram manifestações comuns da DII. A DC foi associada a um risco aumentado de anemia, especialmente com doença ativa. Além disto, pacientes com DC submetidos a ressecção intestinal e/ou com fenótipo penetrante tiveram menor risco de anemia.


Assuntos
Humanos , Doenças Inflamatórias Intestinais/complicações , Doenças Inflamatórias Intestinais/epidemiologia , Anemia Ferropriva/etiologia , Anemia Ferropriva/epidemiologia , Qualidade de Vida , Encaminhamento e Consulta , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco
10.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(3): 799-807, July-Sept. 2020. tab
Artigo em Inglês | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136446

RESUMO

Abstract Objectives: to describe the prevalence and factors associated with the consumption of folic acid and iron among puerperal women in the city of São Luís, Maranhão. Methods: a cross-sectional study with 4,036 puerperal women through a standardized questionnaire. The dependent variables (outcomes) were: the consumption of folic acid during pregnancy, iron and folic acid before pregnancy. The independent variables: age; schooling; skin color; marital status; income; planned pregnancy; place and number of prenatal consultations. Statistical analyzes were performed on STATA 14.0. For the first two outcomes, Poisson model with a robust variance was used. And for the last one, logistic regression. Results: the prevalence of consuming folic acid and iron during pregnancy were, respec-tively, 77.27% and 84.98%. However, only 0.37% reported the consume of folic acid and iron before pregnancy. In the adjusted analysis, the variables associated with the consumption of folic acid during pregnancy were: schooling and income; the consume of iron during preg-nancy, age only; and for those who consumed folic acid before pregnancy, no variable was statistically significant. Conclusions: high percentage of puerperal women who consumed folic acid and iron supplements during pregnancy, however, the recommended consumption of folic acid before pregnancy was low and maternal, social and economic factors influence the consumption of these supplements.


Resumo Objetivos: descrever prevalência e fatores associados ao uso deácido fólico e ferro entre puérperas do município de São Luís, Maranhão. Métodos: estudo transversal com 4.036 puérperas através de questionário padronizado. As variáveis dependentes (desfechos) foram: uso durante a gestação de ácido fólico, ferro e ácido fólico antes da gestação. As variáveis independentes: idade; escolaridade; cor da pele; situação conjugal; renda; gravidez planejada; local e número de consultas do pré-natal. As análises estatísticas foram realizadas no STATA 14.0. Para os dois primeiros desfechos, utilizou-se modelo de Poisson com variância robusta. Para o último, regressão logística. Resultados: a prevalência do uso de ácido fólico e ferro durante a gestação foram, respectivamente, 77,27% e 84,98%. Entretanto, apenas 0,37% declararam uso antes da gestação. Na análise ajustada, as variáveis associadas com uso de ácido fólico durante a gestação foram: escolaridadee renda; parausode ferro durante a gestação, apenas a idade; e para as que fizeram uso de ácido fólico antes da gestação, nenhuma variável mostrou-se estatisticamente significativa. Conclusões: alto percentual de puérperas fez uso de suplementos de ácido fólico e ferro-durante a gestação, porém o uso recomendado de ácido fólico antes da gestação mostrou-se baixo e que fatores maternos, sociais e econômicos influenciam no consumo destes suple-mentos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Fatores Socioeconômicos , Farmacoepidemiologia/estatística & dados numéricos , Suplementos Nutricionais/estatística & dados numéricos , Ácido Fólico/uso terapêutico , Ferro/uso terapêutico , Brasil/epidemiologia
12.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1136729

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze the association of anemia with the socioeconomic vulnerability of preschoolers in public day care centers, in the city of Taubaté, SP, Brazil. Methods: This is a cross-sectional study with a probabilistic sample that analyzed 363 children assisted in public day care centres in low-income and high-income areas of Taubaté, SP, Brazil. The hemoglobin concentration (Hb), dependent variable, was obtained by digital puncture, considering anemic children with Hb concentration <11.0 g/dL. The independent variables such as socioeconomic and demographic conditions were collected by a semi-structured questionnaire. Results: The prevalence of iron deficiency anemia was 19.3% among preschoolers. Children from day care centers with high socioeconomic vulnerability had lower Hb concentration than those from a non-vulnerable area (p<0.05). Conclusions: The lower concentration of hemoglobin in preschoolers is associated with the location of day care centers in an area of socioeconomic vulnerability. Children attending these day care centers face adverse family conditions such as low income, working mothers, and mothers with low schooling, though they receive social benefits and monitoring by public health services.


RESUMO Objetivo: Analisar a associação da anemia com a vulnerabilidade socioeconômica de pré-escolares de creches públicas da cidade de Taubaté, SP, Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com amostra probabilística que analisou 363 crianças assistidas em creches públicas de regiões de baixa e alta renda de Taubaté. A concentração de hemoglobina (Hb), variável dependente, foi obtida por meio de punção digital, considerando anêmicas as crianças com concentração de Hb<11,0 g/dL. As variáveis independentes como condições socioeconômicas e demográficas foram coletadas por questionário semiestruturado. Resultados: A prevalência de anemia por deficiência de ferro foi de 19,3% entre os pré-escolares. As crianças das creches de elevada vulnerabilidade socioeconômica apresentaram concentração de Hb estatisticamente menor do que aquelas de região não vulnerável (p<0,05). Conclusões: A menor concentração de Hb em pré-escolares está associada à localização das creches em região de vulnerabilidade socioeconômica, uma vez que as crianças que frequentam tais creches enfrentam condições adversas familiares, como baixa renda, mães que trabalham e com baixa escolaridade, embora recebam benefício social e acompanhamento pelos serviços públicos de saúde.


Assuntos
Áreas de Pobreza , Anemia Ferropriva/epidemiologia , Populações Vulneráveis , Disparidades nos Níveis de Saúde , Brasil/epidemiologia , Creches , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Anemia Ferropriva/economia , Anemia Ferropriva/etiologia
13.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200023, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1101591

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Verificar a prevalência e os fatores associados à recomendação de uso de ferro a crianças aos 12 e aos 24 meses de idade. Metodologia: Todas as crianças nascidas nas maternidades de Pelotas em 2015 foram elegíveis para a coorte. Os desfechos foram a recomendação de uso de sulfato ferroso por profissional de saúde e a respectiva utilização. Resultados: A coorte acompanhou 4.275 crianças. Aproximadamente 65% receberam recomendação de suplementação de ferro até 12 meses. Destas, 68,8% fizeram a utilização recomendada. Dos 12 aos 24 meses, 39,4% das crianças receberam recomendação de suplementação de ferro e 26,2% fizeram o uso recomendado. Aos 12 meses, após ajuste, permaneceram associadas com recomendação de uso de ferro: maior escolaridade, maior renda, menor paridade e baixo peso ao nascer. Aos 24 meses, após ajuste, observou-se maior recomendação às mães com menor paridade e às crianças com baixo peso ao nascer. Conclusão: Houve baixa recomendação e baixa utilização de ferro. Esses achados são preocupantes diante da alta prevalência de anemia em crianças na faixa etária estudada. A baixa recomendação de profilaxia de ferro a crianças até 24 meses de idade, assim como a baixa utilização entre aquelas que receberam a orientação de uso refletem a necessidade de ações coordenadas entre profissionais de saúde e de ampliação do conhecimento entre as mães para possibilitar maior alcance dessa importante política pública.


ABSTRACT: Aim: To verify the prevalence of recommendation of iron supplementation among children aged 12 and 24 months. Methodology: All children born in the maternities of Pelotas/RS in 2015 were eligible for the Cohort. The outcomes were the recommendation of ferrous sulphate by health professionals and its use. Results: The cohort followed up 4,275 children. Approximately 64.0% of them were recommended to receive iron supplementation until 12 months of age. Among these, 68.8% used iron. From 12 to 24 months, 39.4% of the children received a prescription of iron supplementation, and among them, 26.2% actually used it. At 12 months, after adjusted analysis, higher maternal education, higher family income, lower parity, and low birth weight remained associated with the outcome. At 24 months, after adjusted analysis, we observed a higher recommendation of iron supplementation among mother with lower parity and for children with low birth weight. Conclusion: There was a low frequency of recommendation and low rate of use of iron among children. These findings are highly relevant given the high prevalence of anemia observed in children this year. The low recommendation of iron use among children up to 24 months of age, and the low use among those who are recommended to use it reflect the need for coordinated actions among health professionals and the expansion of knowledge among mothers to enable a wider reach of this important public policy.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Compostos Ferrosos/uso terapêutico , Suplementos Nutricionais/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Recém-Nascido de Baixo Peso , Seguimentos , Fatores Etários , Anemia Ferropriva/prevenção & controle , Recomendações Nutricionais , Cooperação e Adesão ao Tratamento , Mães/estatística & dados numéricos
14.
J. bras. nefrol ; 41(4): 472-480, Out.-Dec. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1056605

RESUMO

Abstract Introduction: Anemic patients with chronic kidney disease (CKD) can be divided into anemic patients without or with functional iron deficiency (FID). The increase in the number of cases of hemosiderosis in patients on hemodialysis (HD) attributed to excessive intravenous iron replacement has called for the investigation of the factors involved in the genesis of FID. Objectives: This study aimed to describe the prevalence of FID in patients with CKD on HD, characterize the included individuals in terms of clinical and workup parameters, and assess their nutritional, oxidative stress, and inflammation statuses. This cross-sectional study assembled a convenience sample of 183 patients with CKD on HD treated in Southern Brazil. Patients meeting the inclusion and exclusion criteria were divided into two groups, one with anemic subjects with FID and one with anemic patients without FID. Participants answered a questionnaire probing into socio-epidemiological factors, underwent anthropometric measurements, and were tested for markers of anemia, oxidative stress, inflammation, and nutrition. Statistical analysis: The date sets were treated on software package GraphPad InStat version 3.1. Variables were tested with the Kolmogorov-Smirnov, chi-square, Student's t, and Mann-Whitney tests. Statistical significance was attributed to differences with a p < 0.05. Results: Markers of inflammation were not statistically different between the two groups. Markers of anemia and nutrition were significantly lower in patients with FID. Patients with FID were prescribed higher doses of parenteral iron (p < 0,05). Discussion: FID was associated with lower nutritional marker levels, but not to increased levels of markers of inflammation or oxidative stress, as reported in the literature. Additional studies on the subject are needed.


Resumo Introdução: A anemia na DRC pode ser dividida em anemia sem deficiência funcional de ferro e com deficiência funcional de ferro (ADFF). Diante do aumento dos casos de hemossiderose em pacientes em hemodiálise, atribuídos à reposição excessiva de ferro endovenoso, maiores conhecimentos sobre os fatores envolvidos na gênese da ADFF são importantes. Objetivos: documentar a prevalência de ADFF em renais crônicos em hemodiálise. Caracterizar clínica e laboratorialmente os portadores de ADFF em HD e avaliar o estado nutricional, estresse oxidativo e inflamatório. Estudo transversal, amostra de conveniência, envolvendo 183 renais crônicos em hemodiálise no sul do Brasil. Após aplicação dos critérios de exclusão, os pacientes foram separados em dois grupos: portadores de anemia com e sem deficiência funcional de ferro. Foram submetidos a questionário socioepidemiológico, à análise antropométrica e análise laboratorial dos marcadores de anemia, estresse oxidativo, inflamatórios e nutricionais. Análise estatística: programa GraphPad InStat versão 3.1. Foram aplicados os testes: Kolmogorov-Smirnov, qui-quadrado, t de Student e Mann-Whitney. Nível de significância adotado de 5%. Resultados: não houve diferença significativa nos marcadores inflamatórios entre os dois grupos. Houve diferença significativa nos marcadores de anemia e nutrição, significativamente menores nos pacientes com ADFF. Pacientes com ADFF receberam doses mais elevadas de ferro parenteral (p < 0,05). Discussão: ADFF esteve associada a menores valores de marcadores nutricionais, mas não esteve associada a marcadores inflamatórios ou de estresse oxidativo aumentados, como relatado na literatura. Estudos adicionais sobre o tema são necessários.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Biomarcadores/metabolismo , Diálise Renal/efeitos adversos , Anemia Ferropriva/etiologia , Insuficiência Renal Crônica/complicações , Inflamação/metabolismo , Anemia/etiologia , Brasil/epidemiologia , Avaliação Nutricional , Prevalência , Estudos Transversais , Estresse Oxidativo/fisiologia , Anemia Ferropriva/epidemiologia , Administração Intravenosa , Hemossiderose/epidemiologia , Anemia/epidemiologia , Ferro/administração & dosagem , Ferro/efeitos adversos , Óxido Nítrico/metabolismo
15.
Salud pública Méx ; 61(6): 821-832, nov.-dic. 2019. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1252170

RESUMO

Resumen: Objetivo: Analizar la asociación entre el consumo de suplementos o leche Liconsa y anemia, deficiencias de zinc (DZ) y hierro (DH) y morbilidad en niños mexicanos residentes de localidades menores a 100 000 habitantes. Material y métodos: Se analizó información de 1 516 niños de 1 a 4 años de la Encuesta Nacional de Salud y Nutrición en localidades con menos de 100 000 habitantes realizada en el año 2018. Se definió Anemia si [Hb]<11 g/dL, DZ: [Zn]<65 µg/dL y DH: [ferritina]<12 µg/L. El consumo de suplementos y de leche Liconsa se obtuvo del cuestionario de Frecuencia de Consumo de Alimentos y morbilidad por autorreporte de la madre. Se emplearon modelos de regresión logística múltiple para el análisis de las asociaciones, ajustados por confusores. Resultados: El consumo medio y alto de leche Liconsa se asoció con menor momio de DH (RM=0.02 [IC95% 0.002,0.24] y RM=0.07 [IC95% 0.01,0.52]) y anemia (RM=0.13 [IC95% 0.04,0.37] y RM=0.17 [IC95% 0.03,0.87]). Un alto consumo de leche Liconsa (RM=0.09, [IC95% 0.01,0.44]) y de Vitaniño (RM=0.05 [IC95% 0.005, 0.46]) se asoció con menor momio de diarrea. Conclusiones: Es necesario considerar la continuidad del consumo de suplementos nutricionales para mejorar la salud y el estado de micronutrimentos en población infantil mexicana vulnerable.


Abstract: Objective: To analyze the association between supplements and Liconsa milk intake, with anemia, zinc (ZD) and iron (ID) deficiencies, and morbidity in Mexican children resident of less than 100 000 habitants' localities. Materials and methods: A subsample of 1 516 children aged 1-4 participants of Ensanut 100k was analyzed, carried out in 2018. Anemia was considered if [Hb]<11 g/dL, ZD if [Zn]<65 µg/dL and ID if [ferritin]<12 µg/L. Supplements and Liconsa milk consumption were obtained from a semi-quantitative food frequency; morbidity by self-report of the mother. Multiple logistic regression models were used adjusted by confounders. Results: Medium and high consumption of Liconsa milk was associated to lower odds of ID (OR=0.02, [95%CI 0.002,0.24] and OR=0.07, [95%CI 0.01,0.52]) and anemia (OR=0.13, [95%CI 0.04,0.37] and OR=0.17, [95%CI 0.03,0.87]). A high intake of Liconsa milk (OR=0.09, [95%CI 0.01,0.44]) and Vitaniño (OR=0.05 [95%CI 0.005, 0.46]) were both associated to lower diarrhea risk. Conclusions: To assure the continuity of the consumption of nutritional supplements is necessary for improving the health and the micronutrients status in vulnerable Mexican children.


Assuntos
Humanos , Animais , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Alimentos Fortificados , Morbidade , Suplementos Nutricionais , Deficiências Nutricionais/epidemiologia , Leite , Anemia/epidemiologia , Zinco/deficiência , Inquéritos Nutricionais , Estudos Transversais , Densidade Demográfica , México/epidemiologia
16.
Rev. colomb. cardiol ; 26(4): 185-197, jul.-ago. 2019. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS, COLNAL | ID: biblio-1092925

RESUMO

Resumen Introducción: La falla cardiaca asociada a deficiencia de hierro se relaciona directamente con disminución de parámetros funcionales y, por ende, con deterioro de la calidad de vida y pobre pronóstico de los pacientes que la padecen. Se ha encontrado que la corrección de la deficiencia de hierro mejora a corto plazo la clase funcional y otros parámetros de la enfermedad. Objetivo: Evaluar la eficacia y la seguridad del uso de hierro en el tratamiento de la falla cardiaca. Métodos: De seleccionaron ensayos clínicos que evaluaran el uso de hierro en administración intravenosa u oral vs. placebo en el contexto de pacientes con falla cardíaca y a su vez se eligieron pacientes que concomitantemente sufrieran anemia ferropénica. En la búsqueda se incluyeron bases de datos como MEDLINE (PubMed), Embase, Cochrane Central Register of Clinical trials (CENTRAL), LILACS y WPRIM. Resultados: De 10.729 títulos obtenidos 6 fueron elegibles con 835 pacientes, de los cuales 520 fueron tratados con terapia férrica y 315 con placebo o terapia convencional de falla cardiaca. Debido a la heterogeneidad de los resultados no fue posible hacer un metaanálisis. Conclusión: Se identificó mejoría significativa en múltiples parámetros evaluados, tales como el test de caminata de 6 minutos, clase funcional de la New York Heart Association, consumo máximo de oxígeno (VO2 máx.) y valoración global subjetiva. Por consiguiente, la terapia férrica es una opción segura y eficaz en el manejo de pacientes con falla cardiaca ya que mejora significativamente su capacidad funcional, calidad de vida y múltiples parámetros paraclínicos.


Abstract Introduction: Heart failure combined with iron deficiency is directly related with the reduction in functional parameters and, as consequence, with a deterioration in the quality of life and poor prognosis in the patients that suffer from it. It has been found that correction of the iron deficiency improves the functional class and other parameters of the disease in the short-term. Objective: To evaluate the efficacy and safety of the use of iron in the treatment of heart failure. Methods: Clinical trials were selected that evaluated the use of administering intravenous or oral iron vs. placebo in the context of patients with cardiac failure and at the same time, patients were selected that concomitantly suffered from iron deficiency anaemia. The search was made in data bases such as MEDLINE (PubMed), Embase, Cochrane Central Register of Clinical trials (CENTRAL), LILACS and WPRIM. Results: Of the 10,729 articles obtained, only 6 were eligible with 835 patients, of which 520 were treated with iron therapy and 315 with a placebo or conventional heart failure therapy. Due to the heterogeneity of the results, it was not possible to perform a meta-analysis. Conclusion: A significant improvement was identified in several of the parameters evaluated, such as the 6-minute walk test, the New York Heart Association functional class, maximum oxygen uptake (VO2 max.), and an overall subjective evaluation. This showed that iron therapy is a safe and effective option in the management of patients with heart failure since there was a significant improvement in their functional capacity, quality of life, and several para-clinical parameters.


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Insuficiência Cardíaca , Qualidade de Vida , MEDLINE , Anemia Ferropriva , PubMed , LILACS
17.
Medicina (Ribeiräo Preto) ; 52(3)jul.-set. 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1025768

RESUMO

Anemia é a redução da massa de hemoglobina e, portanto, da massa eritrocitária. Sua consequência é a hipóxia tecidual. A anemia é a manifestação de uma doença de base que muitas vezes está oculta. Ela afeta mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo. A anemia pode ser classificada de várias formas, mas, na prática clínica, a mais usada é de acordo com o volume corpuscular médio das hemácias. Os dois tipos mais prevalentes de anemia são a ferropriva e a decorrente da doença inflamatória. A anemia ferropriva decorre do esgotamento das reservas de ferro, na maioria das vezes, por perda crônica de sangue, por exemplo, por fluxo menstrual aumentado e sangramento por trato gastrointestinal. A anemia da doença inflamatória decorre do bloqueio do ferro no sistema reticuloendotelial, da redução da eritropoese e da menor sobrevida das hemácias. A ferritina está diminuída na anemia ferropriva e aumentada na anemia da doença inflamatória. Outros tipos mais comuns de anemia são a anemia da gestação, a secundária à insuficiência renal e a do idoso. O tratamento da anemia depende de sua causa, como a reposição de ferro ou de eritropoetina, entre outros. A transfusão de hemácias pode ser necessária nas situações mais graves, independentemente do tipo da anemia, ou em caráter periódico e perene, como na talassemia maior. Nesse artigo de revisão, discute-se a prevalência da anemia, sua classificação, fisiopatologia, os tipos mais comuns e o tratamento.Palavras-chave: Anemia; Deficiência de Ferro; Transfusão.(AU)


ABSTRACTAnemia is the reduction of hemoglobin mass and, consequently, of erythrocyte mass. Its result is tissue hypoxia. Anemia is the manifestation of an underlying illness, frequently not apparent. It affects more than one billion people around the world. Anemia can be classified based on several characteristics, however, in daily practice, the most used is the one based on the mean corpuscular volume of erythrocytes as microcytic, normocytic and macrocytic. The most prevalent types of anemia are iron deficient anemia and anemia secondary to inflammation. The iron deficiency anemia appears when the iron store is exhausted, most frequently due to chronic bleeding, for instance, augmented menorrhea and gastrointestinal bleeding. The anemia of inflammation is secondary to iron sequestration in macrophages, decreased erythropoiesis, and lower erythrocyte survival. Ferritin is decreased in the iron deficient anemia and increased in the anemia of inflammation. Other common types of anemia are those secondary to pregnancy, chronic renal failure, and ageing. Treatment of anemia depends on its type, such as iron supplementation or erythropoietin, among others. Red blood cell transfusion can be performed in more severe conditions, independently of the type of anemia, and must be adopted in diseases such as thalassemia major. This article reviews the prevalence of anemia, its classification, pathophysiology, and discusses the commonest types and treatment according to the type of anemia (AU)


Assuntos
Humanos , Transfusão de Sangue , Anemia/classificação , Anemia/fisiopatologia , Anemia/terapia , Anemia/epidemiologia
18.
Rev. Urug. med. Interna ; 4(1): 40-48, abr. 2019. graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1092352

RESUMO

Resumen: La Hemocromatosis Hereditaria (HH) se define por la acumulación tisular de hierro, predominantemente en hígado, páncreas y miocardio, siendo una de las formas de sobrecarga férrica de causa congénita. El diagnóstico de HH en la edad adulta es poco frecuente en nuestro medio, y debe tenerse en cuenta ante hepatopatías crónicas de etiología incierta, más aún cuando se acompañan de elementos orientadores de afectación de otros tejidos. En este artículo se presenta el caso de un paciente alcoholista que debuta clínicamente con una hemorragia digestiva, contexto en el cual se establece el diagnóstico de cirrosis. Dados los antecedentes familiares de hepatopatía crónica de etiología incierta, el reciente diagnóstico de diabetes, y ante el hallazgo de un perfil de sobrecarga férrica, a pesar del consumo problemático de alcohol, se solicitaron los estudios destinados a confirmar el planteo de HH. El estudio genético en busca de homocigosis del alelo C282Y para el gen HFE resultó positivo. Se iniciaron flebotomías seriadas con buena evolución posterior. Se presenta el caso clínico y se realiza una revisión de la literatura.


Abstract: Hereditary Hemochromatosis (HH) is defined by tissue accumulation of iron, predominantly in theliver, pancreas and myocardium, being one of the forms of iron overload of congenital cause. The diagnosis of HH in adulthood is rare in our environment and must be taken into account in the presence of chronic liver disease of uncertain etiology. In this article we present a clinical case of an alcoholic patient who debuted clinically with a digestive bleeding, context in which the diagnosis of cirrhosis was established. Given the family history of chronic liver disease of uncertain etiology, the recent diagnosis of diabetes, and the finding of a profile of iron overload, despite problematic alcohol consumption, studies were requested to confirm the HH approach. The genetic study in search of homozygosis of the C282Y allele for the HFE gene was positive. Serial phlebotomies were started with favourable evolution at follow-up. The clinical case is presented, and a review of the literature is made.


Resumo: Hemocromatose hereditária (HH) por acumulação de ferro no tecido é definido predominantemente no fígado, no pâncreas e enfarte, uma das formas de sobrecarga de ferro causa congénita. Diagnóstico HH na idade adulta é raro em nossa área, e deve ser considerada a doença hepática crônica de etiologia desconhecida, mesmo quando acompanhadas por elementos de guia de envolvimento de outros tecidos. Este artigo apresenta o caso de um paciente com alcoolismo que estreou clinicamente com uma hemorragia digestiva, um contexto no qual o diagnóstico de cirrose é estabelecido. Dada a história familiar de doença hepática crônica de etiologia desconhecida, o diagnóstico recente de diabetes e antes da conclusão de um perfil de sobrecarga de ferro, apesar do uso problemático de álcool, estudos para confirmar a proposição de HH foram solicitados. O estudo genético em busca de homozigose do alelo C282Y para o gene HFE foi positivo. Flebotomias seriadas com boa evolução posterior foram iniciadas. O caso clínico é apresentado e uma revisão da literatura é feita.

19.
Arq. bras. cardiol ; 112(2): 189-192, Feb. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1038535

RESUMO

Abstract Changes in iron metabolism in heart failure (HF) have been described as an important prognostic marker. To check if the markers of iron kinetics are related to the morbidity and etiology of chagasic cardiomyopathy. Patients with Chronic Chagasic Cardiomyopathy (CCC, n = 40), with indeterminate form (IND, n = 40), besides non-chagasic cardiomyopathy (NCh, n = 40). The mean age was 50.98 ± 5.88 in CCC, 50% were male, 49.68 ± 5.28 in IND, 52.2% were male, and 49.20 ± 10.09 in NCh, 12.5% were male. Lower levels of iron (FeSe) were observed in the CCC groups (93.15 ± 36.53), when compared to IND (125.30 ± 22.79) and NCh (114.77 ± 18.90) (p = 0.0004), lower IST transferrin saturation index in CCC (29.48 ± 6.59), when compared to IND (30.95 ± 7.06) and in the NCh group (39.70 ± 7.54) p = 0.0001), total binding capacity of the lower CTLF iron in the CCC group (297.30 ± 36.46), when compared to the IND group (196.52 ± 56.95) and the NCh group (275.18 ± 33, 48) (p = 0.0001), lower ferritin in the CCC group (134.55, 1.56-42.36), when compared to the IND group (156,25, 1,72-42,20) and the NCh group (112.95, 2.88-42.66) (p = 0.0004). It was also observed that FeSe (95% CI 1.00-1.04, p = 0.0014), IST (95% CI 1.02-1.22) (p = 0.0012) and gender (95% CI 1.07-14.43 p = 0.0038) were independently associated with the degree of ventricular dysfunction in chagasic cardiomyopathy. CCC patients showed greater change in iron metabolism regarding the indeterminate form and other forms of cariomyopathies.


Resumo A alteração do metabolismo do ferro na insuficiência cardíaca (IC) tem sido descrita como um importante marcador prognóstico. Verificar se os marcadores da cinética do ferro guardam relação com a morbidade e a etiologia da cardiomiopatia chagásica. Pacientes com cardiomiopatia chagásica crônica (CCC, n = 40), com a forma indeterminada (IND, n = 40), além de cardiomiopatia não chagásica (NCh, n = 40). A idade média foi de 50,98 ± 5,88 no CCC, 50% eram do sexo masculino, 49,68 ± 5,28 no IND, 52,2% eram do sexo masculino e 49,20 ±10,09 no NCh, 12,5% eram do sexo masculino. Observaram-se níveis de ferro (FeSe) menores no grupos CCC (93,15 ± 36,53), quando comparados ao IND (125,30 ± 22,79) e NCh (114,77 ± 18,90) (p = 0,0004), índice de saturação de transferrina (IST) menor no CCC (29,48 ± 6,59), quando comparado ao IND (30,95 ± 7,06) e no grupo NCh (39,70 ± 7,54) (p= 0,0001), capacidade total de ligação do ferro CTLF menor no grupo CCC (297,30 ± 36,46), quando comparado ao grupo IND (196,52 ± 56,95) e ao grupo NCh (275,18 ± 33,48) (p = 0,0001), ferritina menor no grupo CCC (134,55, 1,56-42,36), quando comparada ao grupo IND (156,25, 1,72 - 42,20) e ao grupo NCh (112,95, 2,88-42,66) (p = 0.0004). Verificou-se também que o FeSe (IC% 95% 1,00-1,04; p = 0,0014), o IST (IC 95% 1,02-1,22) (p = 0,0012) e o sexo (IC 95% 1,07-14,43 p = 0,0038) associaram-se independentemente ao grau de disfunção ventricular na cardiomiopatia chagásica. Os pacientes com CCC demonstraram maior alteração no metabolismo do ferro em relação a forma indeterminada e outras formas de miocardiopatias.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cardiomiopatia Chagásica/metabolismo , Disfunção Ventricular Esquerda/metabolismo , Distúrbios do Metabolismo do Ferro/metabolismo , Ferro/sangue , Valores de Referência , Cardiomiopatia Chagásica/fisiopatologia , Doença Crônica , Disfunção Ventricular Esquerda/fisiopatologia , Estatísticas não Paramétricas , Distúrbios do Metabolismo do Ferro/fisiopatologia , Anemia/fisiopatologia , Anemia/metabolismo
20.
Braz. oral res. (Online) ; 33: e055, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1019595

RESUMO

Abstract Serum hepcidin levels may increase in response to infection and inflammation. The present study investigated the effect of nonsurgical periodontal therapy (NSPT) on levels of serum hepcidin, inflammatory markers, and iron markers. An interventional study was conducted on 67 patients (age 30-65 years) without other diseases, except for chronic periodontitis (CP). Patients were allocated to either CP or control groups. The CP group received supragingival and subgingival scaling and root planing procedures, whereas the control group received supragingival scaling. Probing depth (PD), bleeding on probing, clinical attachment level (CAL), visible plaque index (VPI), serum hepcidin and interleukin-6 (IL-6) levels, high-sensitivity C-reactive protein (hs-CRP), hematological markers, and iron markers were measured at baseline and at 90 days after NSPT. The CP group had statistically significant lower mean values for mean corpuscular volume (MCV) and mean corpuscular hemoglobin (MCH) (p ≤ 0.05). The control group had statistically significant reductions in hemoglobin, hematocrit, MCV, and MCH (p ≤ 0.05). Serum hepcidin, IL-6, and erythrocyte sedimentation rate (ESR) levels were significantly decreased in both groups after NSPT. Periodontal markers were more markedly reduced in the CP group compared with the control group (p ≤ 0.05). These findings suggest that NSPT may reduce the serum levels of IL-6, hepcidin, and periodontal parameters.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Periodontite Crônica/sangue , Hepcidinas/sangue , Ferro/sangue , Valores de Referência , Fatores de Tempo , Proteína C-Reativa/análise , Biomarcadores/sangue , Estudos de Casos e Controles , Índice de Placa Dentária , Interleucina-6/sangue , Resultado do Tratamento , Aplainamento Radicular/métodos , Perda da Inserção Periodontal/patologia , Perda da Inserção Periodontal/sangue , Estatísticas não Paramétricas , Periodontite Crônica/patologia , Periodontite Crônica/terapia , Gengiva/patologia , Pessoa de Meia-Idade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA